A propósito do que acima escrevo, ocorre-me que, eventualmente, talvez devamos e possamos encontrar "pontes", que nos levem a garantir caminhos , para alargar o nosso entendimento deste tempo, que é o tempo em que vivemos, o tempo da gente.
O facto de não prefilhar nenhuma religião, leva-me a admitir que possuo uma maior dificuldade para entender o "modus vivendi" de tantos dos nossos iguais.
Num mundo em que a fome e a guerra, a solidão e a doença... e tantos outros males, são, ainda, o dia-a-dia de tantos de nós, vimos, ao mesmo tempo, pessoas que só vivem pisando todos os que se lhe atravessem, nunca olhando a meios para consumarem os seus objectivos...esquecendo-se, ou parecendo esquecer-se, de que também são finitos...felizmente!...
Acredito que vivemos num tempo em que ainda há esperança, numa esperança alicerçada no diálogo...na sensatez...no entendimento democrático...na fraternidade.
Porque, como diz, tão bem, o poeta: "O valor das coisas não está no tempo em que elas durem mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"
Seria tão bom se, num destes dias, fôssemos capazes de, todos juntos, dar razão ao poeta!...
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