05/06/2012


E continuaria o "baile", agora, a três...



Conforme uma sondagem, realizada p'la Universidade Católica e hoje divulgada, os portugueses "castigariam" os partidos que, agora, nos governam, já lhes não dando maioria absoluta. Assim, a solução "proposta" seria um governo a três - o tal "arco da governação", responsavel pelo estado a que o nosso país chegou.

Aparentemente, teríamos uma "maioria de esquerda", isso se o PS, que ainda há quem teime em colocar à esquerda, estando provado que a sua prática política sempre foi de direita e os seus aliados, quando deles precisaram, sempre foram o PSD ou o CDS. Agora teríamos um "baile" a três.




A lição que daqui retiramos é que somos incapazes (ou não queremos...) de sair deste "buraco"  em que andamos metidos desde que vivemos em "democracia".

02/06/2012

As novas tecnologias e a desertificação...

E CHEGOU A TDT...mas foi-se a TV...



Na sede do concelho de onde provenho ainda não ganhamos o direito de acesso a um dos quatro canais de TV de sinal aberto. Esse direito só se obtem com a aquisição de TV satélite e dos respectivos encargos... E, na zona onde possuo um pequeno barraco, estou proibido de falar através de telemóvel ou de utilizar a internet... Bem, proibido, proibido, não estou... É claro que, de quanto em vez, o sinal até dá um ar da sua graça. Mas...é sol de pouca dura.

Quando rascunhei estas linhas ainda não fora "inventada" a TDT.  Que deve ter sido pensada para garantir melhor qualidade, mais canais ...o costume. Vai daí, tudo piorou. Onde viam três dos quatro canais passaram a ter, somente, "chuva". O "sinal" foi-se.
Entretanto compraram o tal aparelhinho,  - que custou 10% da pensão mensal da maioria dos que ali vivem - e, em contrapartida, deixaram de ter o "direito" a ver televisão.


O que mais doi é que tendo nós nascido em terras da raia, os nossos vizinhos, a quem o "aparelhinho" foi oferecido, passaram a usufruir de cerca de 20 canais. Enquanto nós pagamos para nada ter...
Será sina ? 

A saldo...

Tempos de esperança...




Num destes dias fiquei muito agradado por saber que a Alemanha está disponivel para nos comprar portas e relvas. Da Alemanha, sinceramente, como se diz de "nuestros hermanos" (injustamente...), nunca se espera nada de bom. Desta vez, fiquei, sinceramente agradado.
É verdade que não vivemos um tempo de ser "mãos largas". Entretanto, no que se refere ao pretendido, estou disponível para, em vez de vender, oferecer. Se os alemães nos ficarem com portas e relvas e nos garantirem que, jamas, procederão à sua devolução, nós (e falo por mim...) até pagamos o transporte. Que pode ser em primeira classe...

09/11/2009

Todos os dias são TEMPO DE ESPERANÇA...

Um abcesso legislativo está na origem do "resultado" das eleições para a Assembleia Municipal de Mértola, de Outubro último. De facto, a Oposição obteve muitos mais votos que a lista "vencedora". Na eleição para a Assembleia Municipal de Mértola a lista vencedora elegeu 7 deputados, outros sete foram para outra força política e 1 deputado para o Movimento Independente.
Foi este o resultado verificado nas urnas. E, assim, os mertolenses, - à semelhança do que haviam feito os portugueses, aquando da eleição dos deputados para a Assembleia da República - deram a maioria de deputados à Oposição.
Entretanto, nas assembleias municipais têm assento, - por razões que só os Partidos poderão explicar, mas que são contra toda a lógica da democracia - os presidentes das Juntas de Freguesia. Obviamente, uma aberração a que urge pôr cobro.
E é assim que o Partido, a quem os mertolenses deram uma minoria dos votos entrados nas urnas, "beneficia" deste aborto legislativo para, depois, aparecer, maioritário, na Assembleia Municipal.
A aberração é ainda maior quando permite que os presidentes de junta de freguesia votem na eleição dos que vão constituir a Mesa da Assembleia, não podendo, entretanto, eles próprios, ser eleitos.
Os presidentes das Juntas de Freguesia deveriam limitar-se à sua função, meritória e, deveras, importante. Afinal, à função para que foram, de facto, eleitos.
Num tempo em que muita da legislalação é por tantos contestada já que, todos o sabemos, o legislador parece legislar à sua medida, bom seria que este abcesso legislativo merecesse, também ele, a apreciação de quem de direito.
O resultado duma eleição não pode, nunca, deixar de ser o que ditam as urnas. Doutro modo...de que serve votar ?...

13/10/2009

Mértola começa a mudar...

A Junta de Freguesia de Mértola passou a ter maioria relativa.
É a primeira vez que um órgão autárquico do nosso Concelho "beneficia" de tal situação e, isso, graças ao Movimento Independente por Mértola , que ao eleger Rui Jorge Palma Marçalo como deputado na referida assembleia de freguesia, retira a maioria absoluta à lista vencedora nas eleições para aquele órgão autárquico, ocorridas no passado dia 11 do corrente.
Iniciamos, assim, uma nova forma de fazer política, tal como constava do Caderno de Intenções do Movimento Independente por Mértola.
Foram precisos 35 anos para que Mértola começasse, finalmente, a trilhar a via do diálogo. E logo na sua maior freguesia, a freguesia que é sedo do Concelho.
É uma vitória da democracia participativa com que muito nos congratulamos.

12/10/2009

A democracia participada chega a Mértola.


O Movimento Independente por Mértola é o responsável por, pela primeira vez, em 35 anos, a Junta de Freguesia de Mértola passar a ser dirigida com maioria relativa.


Vamos, assim, poder garantir que, só através do diálogo, poderão ser tomadas decisões, o que, no entendimento do MIM, enriquece a qualidade do trabalho a realizar.


Este exemplo será, naturalmente, a prova de que Mértola, desde sempre integralmente dirigida por maiorias absolutas, começa a trilhar caminhos mais consentâneos com a verdade democrática.


19/09/2009

Falas da gente...

O Movimento Independente Mértola é, na sua totalidade, integrado por mulheres e homens que, jamais fizeram da política o seu modo de vida. De facto, nenhum de nós, felizmente, alguma vez foi político profissional. Aliás, entendemos, mesmo, que os políticos "profissionais" são os grandes responsáveis pelo estado a que o nosso país chegou.
Entendemos, também, que se não é político. Está-se político. Isto é, todos temos o direito e, muitas vezes, o dever de participar na vida pública. Mas essa participação não deve, não pode tornar-se numa "profissão" como, em tantos casos conhecidos, se tornou hábito.
Este nosso Movimento nasceu e cresceu porque a nossa consciência de mertolenses, amigos, melhor, amantes da nossa Terra, não poderia, - sob pena de nos tornarmos cúmplices - continuar impávida vendo Mértola, a nossa Terra, fenecer, dia-a-dia, devido à inexistência de uma política estruturante e que permitisse augurar uma melhoria de qualidade na vida dos nossos conterrâneos.
Pelo contrário, o que se vê é o nossso empobrecimento, cada dia mais evidente, mesmo comparativamente aos concelhos que "beijam" as nossas fronteiras. Basta atentar nas estradas do nosso Concelho comparando-as com as de Alcoutim, Almodôvar, Castro, etc..
E não seria preciso lembrar o que se passa com a saúde, com o saneamento básico...e isto porque, uma vez instalados no Poder, à custa do nosso bem intencionado voto, os políticos "encartados"se limitam a servir interesses que, raramente, se confundem com os das populações que os elegem.
Chegados a este ponto, precisamos de dizer basta ao despudor dos que, desnudos de vergonha, repetem, eleição após eleição, sempre as mesmas coisas...arranjando, sempre, desculpas para justificar a já tão conhecida falta de palavra.
É assim que, eleição após eleição, tantos de nós começam a ficar cansados e, no dia da ida às urnas, viram as costas, deixando de cumprir o dever cívico de votar, já que o voto parece não servir para nada. Sendo certo que o voto continua a ser a única arma do povo, daí a sua importância, desde que utilizado com fundadas esperanças.
É este estado de coisas que o MIM se propôe mudar:
Nós não fazemos promessas. Já sabemos no que resultam, porque as promessas dos partidos, são como as palavras: leva-as o vento...
Nós não lhe pedimos que vote no partido A ou no partido B.
Nós só pretendemos que, ao votar, o faça na certeza de que está a votar ... em si !...
Sim, porque nós não somos uma emanação dos interesses partidários. Somos, isso sim, mulheres e homens, que procuram carrilar o nosso Concelho nos caminhos do progressso. E, isso, só o conseguiremos fazer se você votar em si, votando numa lista absolutamente desligada dos partidos. Uma lista de mulheres e homens descomprometidos com os interesses instalados em Beja ou em Lisboa.
Esses interesses servem-se, depois, do seu voto, do voto que você lhes deu, para o usarem contra si...como já estamos fartos de ver.
Alguns de nós até julgaram ser possível curar o mal por dentro. Pura ingenuidade!
Os partidos, enquanto não sofrerem uma profunda renovação interna, estão tornados incapazes de resolver os problemas do nosso povo, como está à vista de todos nós. Já todos sabemos que pouco mais são do que simples agências de empregos e de outras actividades que, agora, não nos parece oportuno referir, mas que, todos, sabemos quais são. Basta que estejamos atentos às aberturas dos telejornais, dos cabeçalhos da imprensa, dos noticiários das rádios.
É verdade que os partidos são um dos alicerces da democracia. É verdade que a democracia é o menor de todos os males. Mas a prótica da democracia, em toda a sua plenitude, só é possível, quando virada, integral e absolutamente, para o bem-estar das populações. Essas, sim, os verdadeiros detentores do poder democrático.
Ao confiar nos nossos eleitos, você está a assumir um compromisso consigo mesmo. Porque não sendo nós uma emanação dos partidos, somos natural e exclusivamente, o porta-voz dos seus direitos, dos seus interesses, das suas aspirações.
Porque entre nós e o eleitor não existe a intermediação partidária. Nós e o eleitor somos, garantidamente, uma e a mesma equipa, com um único e o mesmo objectivo: de tudo fazermos por forma a tornar a nossa Terra, o Concelho de Mértola, numa Terra onde valha mesmo a pena viver.
Porque Mértola e as suas gentes, possuem, garantidamente, potencialidades para que a debandada geral deixe de ser, para os mais novos, um mal necessário. Já fomos à volta de 30 mil residentes e, hoje, somos cerca de 9 mil, sendo que mais de 40% têm mais de 70 anos e são memos de 10% os que ainda não atingiram a maioridade.
Este fazer de conta que fazem não pode continuar. Levar-nos-ia à extinção, como já é visível em muitos dos nossos aglomerados populacionais.
Mértola não precisa e nem merece ser governada assim. É preciso mudar. Nós - os eleitos e os eleitores - vamos mudar este estado de coisas. Mértola precisa de estar, sempre, primeiro. Mértola ainda pode ser o que os mertolenses quiserem que ela seja. Uma Terra orgulhosa do seu passado mas...com futuro. Um futuro feito de atitude, de trabalho, de perseverança, de verdade !...
E os nossos maiores (queremos dizer: os nossos idosos), precisam de todo o apoio.
Quando dizemos TODO, é isso mesmo que queremos dizer. Sem distinções de nenhuma espécie como, agora, observamos, dolorosamente.
As poucas instituições de solidariedade social, existentes no nosso Concelho, ou resultam da carolice de uns tantos ou, e todos o sabemos, apesar de se afirmarem de solidariedade social, pautam a sua acção por uma política elitista, que dificulta o acesso aos mais desfavorecidos. Quando devia, naturalmente, proceder, exactamente, ao contrário.
No entretanto, a Autarquia assobia para o lado, faz de conta que faz, fazendo, isso sim, da propaganda, o principal veículo da sua intervenção.
Não há muito tempo, Mértola possuía um hospital, com evidentes limitações, mas que dava resposta a muitas das necessidades da nossa população. Actualmente, possuímos, tão só, um centro de saúde, com horário de mini-mercado e que faz o que pode. Pouco, naturalmente.
Entretanto, que faz a Autarquia ? Que procedimentos adopta ? Nenhuns.
Mértola, o nosso Concelho, precisa, urgentemente, de inverter o rumo. O leme do barco está nas nossas mãos.